Poesia para despertar Sophia

Poemas inspirados em vivências filosóficas

Ao meu mestre Luís Carlos.




És como o vento, muito embora não o ames,

pois que disputa, ele, contigo, o mesmo ofício...

Dás novo fôlego e renovas nosso ânimo

e a nossa ânima, arejando-a dos vícios.



És como o vento, cujo sopro e intensidade

varia qual a estação e o momento:

sopra com força e dissipa as tempestades,

sopra suave e desperta os sentimentos.



A antiga flâmula, ao passares, se agita,

e expõe seu símbolo ao olhar que a busca, atento,

e traz à tona as suas lembranças mais bonitas

que tu despertas, com teu impulso... és como o vento.



Qual Hanuman, filho do vento, forte e puro,

protagonista do antigo Ramayana,

por arejares tanto assim a alma humana,

te brindará o Senhor Vayu, no futuro...



Sopro imperioso, pai de todos os meus sonhos,

que insuflas ar ao mais sagrado dos momentos,

fazes vibrar, rosa dos ventos, a minha alma,

e emitir sons meu coração, ao som dos ventos...





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